Refém

Quando te ausentas, sangra-me a alma

Em fio, a escorrer peito afora

Roubando-me o resto de calma

Que existe naquele que chora

Quando te vais, vou-me também

À escuridão que em mim habita

Onde a falta guarda refém

Amor e paixão irrestrita

Quando retornas, me liberto

À luz, então, reapareço

Já não mais relutante e incerto

Em teus olhos, me fortaleço

Onde, antes, se via deserto

Contigo, se fez recomeço

Vitor do Carmo Martins
Enviado por Vitor do Carmo Martins em 19/02/2019
Reeditado em 19/02/2019
Código do texto: T6579126
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.