RASTROS DE TI
RASTROS DE TI
JB Xavier
...E quando em meio à solidão partiste,
Deixando apenas os meus tristes ais
Tua alegria, na minha alma triste,
Chorava a dor do “até nunca mais”...
E ao me enganar que tu nunca exististe
Sou tal qual água em vastos areais,
Sou qual gaivota que em voar insiste
Sou qual navio que busca o próprio cais...
Rastros de ti ainda estão em mim
Esvoaçando por meu triste mundo,
Dentro de mim, que em existir persistes...
E vou vagando em meu triste jardim,
E nas lembranças nas quais eu me inundo
Eu vou fingindo que tu ainda existes.