RASTROS DE TI

RASTROS DE TI

JB Xavier

...E quando em meio à solidão partiste,

Deixando apenas os meus tristes ais

Tua alegria, na minha alma triste,

Chorava a dor do “até nunca mais”...

E ao me enganar que tu nunca exististe

Sou tal qual água em vastos areais,

Sou qual gaivota que em voar insiste

Sou qual navio que busca o próprio cais...

Rastros de ti ainda estão em mim

Esvoaçando por meu triste mundo,

Dentro de mim, que em existir persistes...

E vou vagando em meu triste jardim,

E nas lembranças nas quais eu me inundo

Eu vou fingindo que tu ainda existes.

JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 19/02/2019
Reeditado em 19/02/2019
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