QUIMERAS...
Tirando o amor, o que me resta?
Apenas a sensação indiferente,
Que tanto faz ser coerente...
O que me assombra ou minha resta.
Tirando a paixão, o que me espera?
Apenas uma impressão que me prende,
Qual um trilho aos seus dormentes,
Ou a mim ao relógio que me desespera.
Dando-me a relatividade da mente,
Na qual o tempo as horas suspende,
E transforma os dias em quimeras.
Dando-me por desejos atos pendentes,
Transformando-me num ser latente...
O qual as lembranças apenas soterra.