Shakespeare — O Bardo

Num verso excluo o adverso, o averno.

Evoco o bardo, incorporo a inspiração,

Entre um lamurioso suspiro de inverno,

Ou num Sonho de Uma Noite de Verão. 

Um personagem sagaz e sempiterno:

Hamlet, pois sua filosofia nunca é vã,

Um gênio indômito e também terno,

Em cada aforismo reverbera o amanhã. 

Às vezes, somos Macbeth, tão atrozes,

Numa usura bem cáustica e desmedida,

Preferimos escutar as terríveis vozes. 

Mas o veraz amor é o sentido desta vida,

Vide Romeu e Julieta. E fecho o dístico.

Shakespeare não finda, apraz e é místico. 

T. S. Sevla

T S Sevla
Enviado por T S Sevla em 16/02/2019
Código do texto: T6576677
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