Acédia

Boneca de sujeira e iniquidade

Pela consciência própria esmagada

Arrastada pela maré podre da vontade

Soluços infindos de alma torturada

Quisera eu ser livre do mau intento

Chaga fétida de minha natureza

Causa-me dia após dia só desalento

Do pecado pelo qual cimento esta tristeza

Ai, quisera eu em outro corpo viver

Renascer, em espírito e mente

Sem os tormentos de meu passado!

Será que me perdoará Deus caso morrer

Nesta pérfida circunstância de vivente

Que não sabe amar como por Ele foi amado...?

Zéfiro Alves
Enviado por Zéfiro Alves em 16/02/2019
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