Quando tu fores
Sei pelo teu olhar da tarde que me amaras
Quando o beijo lhe dei rapino como furto
A fizeste reagir com de um soslaio o surto,
Teus olhos uma luz de brilho e cores raras
Emanaram da estrela exasperante para
Todos os lados, tons de amor longos e curtos,
Um lume que cintila e eu diante de me encurto,
A alva esculpida em Mármore Carrara
Sei que da minha mão o meu toque fizera
Perder tua razão, pois a entrega tu deste
Num beijo que irrompeu selvagem como fera
Espalharam de ti tantas nuanças de flores
Tornando aquele encontro um momento celeste
Lembra-te-ás de mim tua alma quando fores