Quimera

A tarde é tão bonita, assim a fez

O coração de quem a vê e a alma

De quem canta se amando quando em vez...

O furor vespertino arde e se acalma

Céu de beleza, estampa a sua tez

A luz ocre dourada, egrégia e calma

Que representa toda a cupidez

Olhos vêem a cena e batem palmas...

O que floresce entre a noite e a manhã

Além do tempo que corre e não se vê?

Não é o cintilo de quem ama e espera?

Mas sonha e se espera hoje ou amanhã?

Voar no sonho, exige-se brevê?

Não é tarde viver qualquer quimera

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 15/02/2019
Código do texto: T6575726
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