Eu tomo da pena
Poeta Antonio Agostinho
Eu tomo da pena
E narro a verdade
A minha humildade
Ninguém não condena
Pinto qualquer cena
Com muita beldade
Minha honestidade
É pura e serena
O mundo cruel
Ponho no papel
Com forte ironia
Nestes madrigais
Descrevo os anais
Da demagogia