FRIO SOLITÁRIO
Minha pele coberta por um manto frio
Nua, estirada como uma peça exposta
Numa galeria de tormenta predisposta;
Deságuo em teus olhos como um Rio.
Fluindo através do teu rosto tristonho;
Esgueirando loucura, através dos poros
Numa melodia onde a ti eu imploro...
Desperta-me deste terrível sonho.
Num céu rústico, cinzento e solitário
Com nuvens propícias a chuva invernal,
Voam pensamentos do mundo imaginário.
Sobre as asas de uma esperança terna;
Onde repousava sonhos tão lindos...
Lembranças duma chama vívida e etérea.