ME CHAME DE AMOR....

Já me deram tantos nomes,

Adjetivos e pronomes...

E sempre todos em vão.

Que eu teria um codinome,

O qual a paz toda consome,

Restando a pura solidão.

Da matemática fui assunto,

Por ser nada ou um conjunto,

Unitário quando platônico,

Infinito quando atônito.

Até na metafísica, que absurdo!

Por ser concreto e ou obscuro,

Existindo na alegria e na dor,

Mas dispenso... Me chame de AMOR.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 10/02/2019
Código do texto: T6571931
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