Correnteza...

Queria controlar teu cio...

Ser dono das tuas vontades,

Mas seria como domar um rio,

Sem beleza e naturalidade.

Tolice esse desejo tão frio,

Querer ser dono da vontade,

É ardor de paixão sem brio,

Represando a alma pela carne.

Então vem de leito macio...

Esqueça a foz, fim sombrio...

Mostra a fonte da saudade.

Relembrando deleites tardios...

Guardando-te, ainda espio...

Mas as quedas, ai que maldade.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 10/02/2019
Código do texto: T6571582
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