Correnteza...
Queria controlar teu cio...
Ser dono das tuas vontades,
Mas seria como domar um rio,
Sem beleza e naturalidade.
Tolice esse desejo tão frio,
Querer ser dono da vontade,
É ardor de paixão sem brio,
Represando a alma pela carne.
Então vem de leito macio...
Esqueça a foz, fim sombrio...
Mostra a fonte da saudade.
Relembrando deleites tardios...
Guardando-te, ainda espio...
Mas as quedas, ai que maldade.