OLHO-TE (soneto)

Olho-te - o espanto de meus olhos salta

- Da tua boca o beijo num delicado cheiro

De tuas mãos aquele cuidado prazenteiro

Tudo de tua poesia sinto uma grande falta

Toda a nossa estória: - aqui nesta pauta

Do meu primeiro: - olá, o nosso primeiro

Encontro; - me completando por inteiro

Tudo neste poema é som de doce flauta

Sinto o palpitar no peito não mais calado

Quanto mais escrevo, mais de te anseio

Mas olho-te, em ti o meu destino amado

Ouço nas lembranças cada tal passeio

Cada sorriso, sempre aqui ao meu lado

Incitando comigo cada desejo que freio

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Fevereiro de 2019,05'20" - cerrado goiano,

Olavobilaquiando

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/02/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6569045
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