INSEPARÁVEIS
Havia um sujeito, que na guerra dos sexos,
Ora era bem masculino, ora bem feminino,
Mas sem se importar com isso, desde menino,
Apaixonou-se por alguém e entrou nos eixos.
Tornaram-se, então, inseparáveis.
Muita gente sem conhecê-los direito,
Tentava separá-los de algum jeito,
Mas o “casal” sentia amores infindáveis.
Os dois andavam de mãos dadas
Nas ruas ou nas calçadas
Sempre juntos em caminhadas...
Nesse caso, não importa se são masculinos,
Ou se femininos, não seja acerbo.
Que nossas vírgulas, nunca separem o sujeito e o verbo.