DesVALE...
E do que vale agora o que não vale
À vida que pulsava em tanta gente
Justificar na lama indiferente:
O ferro explorado pela Vale...
E a todo verde morador do vale
O que justificar a ferro quente...?
Se frio o fino sangue do agente
Fazendo ao seu dinheiro: tudo cale...
Desvale à Vale o vale se perdido
Mais vale o seu minério já vendido
Dessa bandida lama investigada...
Mas vale à Deus do homem ao passarinho
Pois, preciosa é a vida em Brumadinho
Ainda que pra Vele valha nada...
Autor: André Luiz Pinheiro
01/02/2019