Soneto premiado no 38º Concurso Literário da Universidade de Sorocaba - UNISO (2019)
Colocação: menção honrosa
Sorocaba - SP
Nada Vale
Se a história eternizou Minas Gerais
Como o centro do minério de ferro,
Barragens de rejeito é o tom severo
Que reverbera o grito de muitos ais!
Ó lama da jusante, por que vais
Reduzir natureza e seres a zero...
Trabalho socorrista com esmero,
O medo de tragédia uma mais!
As brumas matinais se escureceram,
Oiticica em silêncio em Inhotim,
O mundo vê de pessoas o fim,
Piedade de Paraopeba esperam.
Mariana, Brumadinho... que se pare
Toda essa tristeza, pois nada Vale!