Ao poder tirano
Não me curvo ao poder tosco e nojento
Que não respeita o pobre agricultor
E manipula o bom trabalhador
O levando ao trágico sofrimento
Ao poder imoral rude e cruento
Meu soneto critica sem temor
Defendendo com arte e com amor
A quem vive no grande esquecimento
O poder imoral não me fascina
Eu faço o que a lógica determina
E não mudo também de posição
O regime nefando do país
Não quer ver o seu povo bem feliz
Nem combate a rústica escravidão