"A névoa continua a se revelar em Brumadinho !"
 
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No escuro da noite, avança a madrugada
Nenhuma luz nem de pilhas clareando lá
Apenas por todo lado o silêncio reinará
e ao longe, o negro, impenetrável nada!

Visões do estrago, que o descaso traz
Aquela lama mar de entulho que soterra
Destruiu a mata exuberante daquela serra
Levou tudo pela frente como ordena capataz!

Ainda , lá em cima, a terra está disforme
Mundo de pedra e outros monturos enormes
Tudo que lá existe quase nada é uniforme!

A névoa continua a se revelar em Brumadinho
Mas há um buraco em meio àquele belo lugar
Imenso vulto negro atordoando a quem dorme!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 29/01/2019
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