"A névoa continua a se revelar em Brumadinho !"
No escuro da noite, avança a madrugada
Nenhuma luz nem de pilhas clareando lá
Apenas por todo lado o silêncio reinará
e ao longe, o negro, impenetrável nada!
Visões do estrago, que o descaso traz
Aquela lama mar de entulho que soterra
Destruiu a mata exuberante daquela serra
Levou tudo pela frente como ordena capataz!
Ainda , lá em cima, a terra está disforme
Mundo de pedra e outros monturos enormes
Tudo que lá existe quase nada é uniforme!
A névoa continua a se revelar em Brumadinho
Mas há um buraco em meio àquele belo lugar
Imenso vulto negro atordoando a quem dorme!