[Vigésimo-segundo soneto de saudade]
A vida me abandonou
Somente amargura
E a lembrança da sua figura
Restou
Eu sou um homem solitário
Que guarda em si toda dor
Que uma flor
Me trouxe ao calvário
Viver não tem mais graça
Não tem sentido algum
A sua ausência só me causa dor
Perdido, vou a lugar nenhum
E aqui e aonde for
Não há nada além de ti que me satisfaça...