(concretista)
Ando ...a-le(r) ...sem Fim – Minha triste alcova:
Tragarei? Talvez! Fumarei? É certo!
Que se benza o pa(dr)e, e a mãe, e... Mas que aperto:
Ri-se o Tempo, enfim: “Quem diz: ‘Não te mova’?!”
E a fotografia (boa) queima à luz do olho:
– Um terceiro (em morte e vida) que escolho,
Após muito sábio ofegar: “Descansa”
((( )))
Não mais fixo em ondas petrarquiano óleo:
Quebrado o alaúde, (quem) se renova (?)
Por que – S’inda hoje, pois, vo(o)u-me – A trova?
Mas e o Brado – Lança de quem avança,
E a tenda em Qu(i)entais, ó Bardo? Um deserto
Em torno, entre seios fartos – Mudança
Na dança das mortas horas – Tão perto!
a 23/02/06