Parco.

Em meu âmago alarido e difuso,

um petiz pacóvio e desnudo de ilusões;

Encaro parco e pávido as vezes profusos

os enfáticos desprazeres de alguns corações.

Esperam de mim nada menos que a perfeição,

me frusto de dilapidar as nuances que regozija.

o sexo é um oceano que deságua na minha boca

Arroubos da imprudência que de mim se erija.

Fleumático e belicoso tento te esquecer,

matando noventa porcento de mim mesmo

na tentativa iníqua de não me emudecer.

Por mais que eu lute taciturno e em vão,

sobrevivendo ao amor que deprecando amei.

Vencerei todas as vicissitudes mesmo que na solidão.