CADA UM FAZ SEU JUÍZO

Quando olhamos no infinito avistamos até onde

As nossas vistas respondem através da acuidade

Limitando a capacidade de vermos com tal clareza

A grandeza da natureza em suas formas talhadas.

Nas oferendas consagradas cada um faz seu juízo

Nada pode ser preciso neste universo mutante

O que é hoje não foi antes e nem será no amanhã

Pois o girino vira rã e os ovos produzem vidas.

Consequências relevantes modificam muitos fatos

Os eventos em cascata consolidam novos rumos

A vida humana é o consumo dos eventos planejados.

Caminhamos numa estrada de olho em seus atalhos

Evitamos atos falhos, mas emboscadas nos atraem

Depois de sermos derrotados refazemos nossos fatos.

PUBLICADO NO FACE EM 23/01/2019

LUSO POEMAS, 23/01/2019