Porto solidão...
Ele nunca foi porto, e sim mar aberto solidão
Barco no mar flagelo de sentimentos, ilusão
Ela desejo, acreditou, sorriu, tentou, amou
Abriu as asas no céu da paixão, ele silenciou.
Cansado das velhas batalhas tentou aporta
Em sua armadura acreditava que poderia amar
Ela fada encantada, bailou em seu leito frio
Sentiu a dor nos olhos fingidos de alegria, chorou.
Ele sem roupas de olhar perdido, sem o brilho novo
Se entregou por alguns instantes, intenso como o mar
Mas voltou a parti dias depois, perdido em sua tempestade.
Ela se refaz, mesmo perdida na tempestade dele
Decidiu esperar no porto seu amor almejado
E deixou ele parti em um momento de sanidade.
Edson Junior
23/01/2019