Paz
Edir Pina de Barros
O encanto do vazio que há no nada
há tempos me fascina e me enternece,
porque contém, em si, a luz e a prece
gestada no silêncio, em paz gestada.
O nada, onde tudo se degrada,
a dor que nos consome se arrefece,
a mágoa, que do ódio é alicerce,
e tudo o que nos pesa na jornada.
Nas sendas insondáveis da quimera
onde tudo se finda e principia
refaz-se a paz que canto em tons diversos
Em tudo o nada está presente e gera
espaços viscerais da poesia
que escapa no silêncio de meus versos.
soneto escrito e publicado no Facebook em 18 de janeiro de 2.019
Edir Pina de Barros
O encanto do vazio que há no nada
há tempos me fascina e me enternece,
porque contém, em si, a luz e a prece
gestada no silêncio, em paz gestada.
O nada, onde tudo se degrada,
a dor que nos consome se arrefece,
a mágoa, que do ódio é alicerce,
e tudo o que nos pesa na jornada.
Nas sendas insondáveis da quimera
onde tudo se finda e principia
refaz-se a paz que canto em tons diversos
Em tudo o nada está presente e gera
espaços viscerais da poesia
que escapa no silêncio de meus versos.
soneto escrito e publicado no Facebook em 18 de janeiro de 2.019