DISFARCE
Vejo lobos encarnados, pelas praças...
Atacando suas vítimas, de todas as raças,
Enfeitados de belas couraças
E deixando mentes jogadas às traças.
Paralelo mundo, sorrateiro e imundo,
Pobre cordeiro moribundo
Provando do poço, o fundo,
Até que descubra o seu novo mundo.
Matilha traiçoeira
Lavando em falsa “cachoeira”
A mente humana, causando zoeira.
Há “cordeirinhos” tão desgarrados
Que adotam os malvados
Inocentemente querendo ser bem tratados.