TREVAS INCESSANTE
O manto da noite cai sobre minha cabeça,
Num frêmito incessante de tormenta.
Hás de tocar-me, até que de ti embeveça;
Minh'alma em trevas num canto lamenta.
Uma prece sufocada em minha mente
Esmagando o meu fragilizado coração;
Vou morrendo aos poucos... Lentamente!
O breu que dissipará em fervorosa oração.
Meu corpo cai no chão frio do cemitério
Lamentos sangrando em minha carne,
Revelando ao mundo, antes o mistério...
Essa cicatriz que lateja ainda em meu peito;
Dor de morte, dor de amor. Hás de sarar...
Apagando lembranças dum sonho desfeito.