No teu sorriso se anuviam trevas
Nessa felonia que tu preservas,
Em cada sílaba me maldizes,
Cultivando tuas pérfidas raízes,
No teu sorriso se anuviam trevas.
Segue ocultando todas as crises,
Vertendo vitupério em minha sorte,
E anseias me ver no leito de morte,
Proferindo tuas nefastas diretrizes.
Condição intransigente se avulta,
Minha simples existência te insulta,
Sanha que decora o teu semblante.
E sei, não hesitarias um instante,
Num enleio de júbilo e exaltação,
Cuspirias dentro do meu caixão...
T. S. Sevla