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Duzentos poemas escrevi

E com nenhum, pude lhe convencer

Que o amor que há dentro de mim

É alimentado só por você

Duzentas lágrimas chorei

E em nenhuma, te comovi

Duzentos beijos, eu te dei

Mas nenhuma ferida, lhe abri

Então, eu detesto duzentos

Por esse ser sempre o algarismo

Que me fará lembar de você

E antes de julgar meu egoísmo

Tente me perguntar ao menos

Se um dia, eu quis te esquecer.