O pobre faminto
Soneto
Antonio Agostinho
Eu falo do pobre
Do pobre faminto
Que foi sempre extinto
Do lugar mais nobre
Sem ouro nem cobre
Sem classe e recinto
Perece faminto
E ninguém descobre
O pobre coitado
É sempre afastado
Do lugar mais rico
Como cidadão
Trata seu patrão
Com termo pudico