O pobre faminto

Soneto

Antonio Agostinho

Eu falo do pobre

Do pobre faminto

Que foi sempre extinto

Do lugar mais nobre

Sem ouro nem cobre

Sem classe e recinto

Perece faminto

E ninguém descobre

O pobre coitado

É sempre afastado

Do lugar mais rico

Como cidadão

Trata seu patrão

Com termo pudico

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 14/01/2019
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