SONETO VII

Banhada pela negra escuridão da Noite

Sobre o vento que ruge em notas tristes

Tornando uma melodia fúnebre. Afoite;

Um canto soturno entre dores, consiste.

Meu corpo mutilado pelas minhas mãos

O rosto desconhecido quase sem Vida;

Sem ar... num último sopro no pulmão

Um sorriso confuso, em última despedida.

O sangue escorre nítido, logo escurece

Desce quente em minha carne fria...

Minh'alma grita e a boca emudece.

Há um mistério que voa no céu noturno;

Tornando-me nesta rosa enegrecida...

Num jardim sombrio: _ do "Eu" taciturno.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 12/01/2019
Reeditado em 11/02/2019
Código do texto: T6549188
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.