Saudades tuas
Saudades tuas revestem meu imenso amor
Que não fenece quando estacionado no nada
Ainda assim se alimenta das horas vividas
Entre sonhos e deleites a proporcionar-me
As invasões de todos os teus brios criam
Cunham sequelas inapagáveis do meu fatal
Que para conviver se nutre das pretensões
Que ligadas estão a crepitarem episódios.
Vazios não existem, são todos atrasados
Pois, não encontram razões respaldadas
Para criarem dores e adversidades fúteis.
Quem andam a atormentar as razões de outrem
Que não convive, ou vive a mesma sorte minha
Que abrange aos céus orações e agradecimentos.