NO RASTRO DA SAUDADE
Madeira-Mamoré, quantos dormentes,
vagões, guindastes, trilhos e caldeiras
perderam-se nas matas e nas beiras
de nossas majestáticas correntes...
Madeira-Mamoré, sobreviventes
do tempo das selvagens corredeiras,
resistem poucas peças pioneiras
ao teu redor, arrebatando gentes...
Amada ferrovia, teus frangalhos
embaçam dos passantes as pupilas...
Encerram nostalgia esses orvalhos!
Naquelas estações, paradas, vilas,
meu trem, quando em memórias busco atalhos,
percebo, embevecido, que desfilas...
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Mais uma homenagem à ferrovia rondoniense.