ADEUS!
Cansei de esperar rumos, abrir caminhos,
Vou entrar em qualquer taberna , lugar,
Sem pensar, embriagar em vinhos, ninhos.
Me abandonar até outra aurora, se chegar.
Vou cortar minhas asas, espinhos sangrarei .
Não mais vou chorar mesmo quando tropeçar.
Não nasci pra aqui ficar, de mim desertarei.
Deixo pra quem quiser minhas letras destroçar.
Consciente, sei que parto sem destino , tino.
Sem apoios, sem nada pensar , mais ousar.
A alma de mim fugiu louca em desatino.
Se o mundo mudou, ruiu, tento outro.
Neste a emoção acabou, a luz apagou,
Só cacos , pedaço de mim ficou , restou.
14/09/07