Lágrimas fatais
Sempre o cortinado na janela esvoaça,
quando as dores da saudade afligem o peito;
pois, o coração amargurado e contrafeito,
murcha, choramingando, triste então embaça.
Eis, do passado, nas paredes, avantesmas,
os quais ecoam os risos agora mortos;
que outrora foram felizes, mas hoje tortos,
carregados de luto como nas quaresmas.
No quarto não há mais calor, apenas frio,
resto daquele amor que deixou para trás,
buraco no peito e lágrimas como rio.
Lágrima rola na face e não se desfaz,
porém transforma-se num fremente arrepio,
o qual, matar nossa alma será bem capaz.
Sempre o cortinado na janela esvoaça,
quando as dores da saudade afligem o peito;
pois, o coração amargurado e contrafeito,
murcha, choramingando, triste então embaça.
Eis, do passado, nas paredes, avantesmas,
os quais ecoam os risos agora mortos;
que outrora foram felizes, mas hoje tortos,
carregados de luto como nas quaresmas.
No quarto não há mais calor, apenas frio,
resto daquele amor que deixou para trás,
buraco no peito e lágrimas como rio.
Lágrima rola na face e não se desfaz,
porém transforma-se num fremente arrepio,
o qual, matar nossa alma será bem capaz.