SOU ANORMAL E DEFICIENTE
Sou anormal e deficiente mental,
Tive um cancro para eu morrer.,
A minha vida é uma prisão venal,
A minha vida, não é mesmo viver.
Deixai-me morrer neste coval,
Este tolo, maluco apodrecer,
Nesta cova que sou anormal,
Desejo mesmo então esmorecer.
Só como e durmo é assim a minha vida.,
Dizem que sou um poeta, mas sem saída,
Porque não tenho talento nem sensibilidade.
Escrevo umas versalhadas pra me entreter,
Para não pensar muito na vida, e viver,
O que é preciso, é viver com naturalidade.
ANTÓNIO LUÍS (TÓLU)
SEXTA-FEIRA, 04/01/2019