FELIZ ANO NOVO!
A batalha vencida nas nuances,
Primeira das conquistas por ofensa,
Legitimada à multidão imensa
Implica num devir de negros lances.
Qual sangue e lágrimas em vis romances,
No agora que se engendra à dor que pensa
Assomam, vulto exato à névoa densa,
Trezentos e sessenta e cinco chances.
À resistência o riso solto e o lenço,
O choro é livre em live e a vida mansa
Acaba, já por questão de bom senso.
Exige-se do agora não vingança,
Respeito, não exatamente incenso
E o selo da virtude é a temperança.
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