Francisco de Paula Cândido.

Pela súbita mão de algum fantasma oculto

Decorrem várias influências não percebidas.

Sobre as ações diárias sutilmente induzidas,

Vigora a força ou esperteza de fugaz vulto.

***

Difícil precisar as maestras mãos erguidas

No controle dos braços por sutil sulto,

Pois são mãos de algum secreto amigo insepulto

Comunicando novas clarezas discernidas.

Em mensagem humilde pelo exato indulto

Correm letras vivas num papel, sem tumulto,

Rogando aos vivos materiais mentais abraços.

No ensejo do perdão, curam chagas sofridas,

E Espíritos e encarnados, forças movidas,

Em mente aquiescem: “Serviço no bem. Há braços”.

Le Oliva
Enviado por Le Oliva em 31/12/2018
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