Francisco de Paula Cândido.
Pela súbita mão de algum fantasma oculto
Decorrem várias influências não percebidas.
Sobre as ações diárias sutilmente induzidas,
Vigora a força ou esperteza de fugaz vulto.
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Difícil precisar as maestras mãos erguidas
No controle dos braços por sutil sulto,
Pois são mãos de algum secreto amigo insepulto
Comunicando novas clarezas discernidas.
Em mensagem humilde pelo exato indulto
Correm letras vivas num papel, sem tumulto,
Rogando aos vivos materiais mentais abraços.
No ensejo do perdão, curam chagas sofridas,
E Espíritos e encarnados, forças movidas,
Em mente aquiescem: “Serviço no bem. Há braços”.