(U.S.S. Cosmos) Na escuridão.
Em tudo existe uma sabedoria de começar.
Na eternidade vige o tempo em escala milenar;
Na imensidão vige o espaço em escala sideral.
Começa com um sopro, um fôlego divinal.
No início do palco sideral, em franca expansão,
Faz-se a luz, em imperativo direto de ação.
E os astros, como personagens de enredo espiral,
Atuam por arte celeste em movimento orbital.
Artistas e plateia da vida a se multiplicar
Em expansão na imensidão para além do limiar.
Além da fronteira final, a vida avança anos-luz.
Nos luminares ornamentados na escuridão
Reluz a vida desconhecida na vastidão.
Simples (mas não tão simples assim): que se faça a luz.