Às Melodias De Outrora

Obscura, vida, obscura,

como um céu sem brilho...

Um céu que vela a criatura,

que vai a andares em seu trilho.

Flores negras de um mistério,

eternal nascem em ti...

Oh! Ser que olhas o sidério

infinito, vendo o astro a partir.

Dilui as dores do teu peito, e entoa,

tua harpa que ecoa,

as melodias de outrora...

E vai, por uma estrada, onde já foste,

outra vez ver triste à noite,

e alegre despertares à aurora.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 29/12/2018
Reeditado em 28/01/2019
Código do texto: T6538523
Classificação de conteúdo: seguro