ALTERNANDO

Aos poucos vai empurrando co'a barriga,

Não dar p'ra acreditar nessa façanha,

A dor que mexe dentro logo açanha,

Excita outra vez, causando intriga!

Porém, se essa dor n'alma irriga,

Provoca u'a sensação louca e estranha,

Mexe com o teu olhar na cor castanha,

Macambúzia, já afasta qualquer briga!

E, assim, vai alternando a toda hora,

Aguardando atingir a perfeição,

Não há como reparar isso agora!

Se entrevejo dos teus lábios a lamúria,

Dói n'alma a façanha incumbida,

Sussurro de um alguém, cara lambida!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 28/12/2018
Código do texto: T6537806
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