ALTERNANDO
Aos poucos vai empurrando co'a barriga,
Não dar p'ra acreditar nessa façanha,
A dor que mexe dentro logo açanha,
Excita outra vez, causando intriga!
Porém, se essa dor n'alma irriga,
Provoca u'a sensação louca e estranha,
Mexe com o teu olhar na cor castanha,
Macambúzia, já afasta qualquer briga!
E, assim, vai alternando a toda hora,
Aguardando atingir a perfeição,
Não há como reparar isso agora!
Se entrevejo dos teus lábios a lamúria,
Dói n'alma a façanha incumbida,
Sussurro de um alguém, cara lambida!