Estrelas Errantes

Clama pela liberdade o desejo

Ao vigilante e incansável tino

Em iminente total desatino

Na procura por um breve ensejo

Por um rápido galope extático

Mirando um céu de estrelas errantes

Gritos mudos de explosões lancinantes

Momento ímpar de gozo catártico

Desejo livre, lascivo, fatal,

Exortando os famélicos amantes

A um banquete de profanos sabores

Eles se fartam, febris, delirantes

E quase se esquecem dos seus labores

Da então verdadeira vida real.

Nóbrega Erato
Enviado por Nóbrega Erato em 28/12/2018
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