BUSCA

Ainda perdida sem saber quem Sou.

Constante busca, infinitas versões...

Quem me sonhou sequer imaginou,

Que a minha vida ecoaria entre refrões.

De onde eu vim? De que céu eu nasci?

Fui gerada sobre os olhos da Ansiedade;

Carregada em teus braços eu cresci...

Envolta pelo manto de tua insanidade.

O que anseio não pertence à esse Mundo

Sofro por uma Dor que não é minha...

Perdida no caos dum Desejo profundo.

Sob as ruínas de todos os meus ais,

Queria abster-me da Paz que procuro...

Que a vida deixe de ser um tanto Faz.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 26/12/2018
Reeditado em 28/12/2018
Código do texto: T6536095
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