BUSCA
Ainda perdida sem saber quem Sou.
Constante busca, infinitas versões...
Quem me sonhou sequer imaginou,
Que a minha vida ecoaria entre refrões.
De onde eu vim? De que céu eu nasci?
Fui gerada sobre os olhos da Ansiedade;
Carregada em teus braços eu cresci...
Envolta pelo manto de tua insanidade.
O que anseio não pertence à esse Mundo
Sofro por uma Dor que não é minha...
Perdida no caos dum Desejo profundo.
Sob as ruínas de todos os meus ais,
Queria abster-me da Paz que procuro...
Que a vida deixe de ser um tanto Faz.