Venturança.

Eis vibrante história de um Espírito aflito,

Com coração sapiente vindo do infinito.

Preso entre palavras dissonantes, coexiste,

Dentro do alarido polifônico, e insiste:

“Altruísmo, altruísmo, altruísmo”, profere o dito

Em aparente teimosia, porém com fito.

Em frente, defrontando pedras, não desiste.

Ao contrário, perdura perdoando, persiste:

“Amar ao próximo aproxima ambos do bem”,

Eis a ventura ao evitar danoso desdém.

Na ciranda das existências, encontra o chiste:

“Não se vive com pressa e sim com prece”.

Eis o consolo de alma nobre que esclarece:

“Em cenário de lágrimas não se ergue o riste”.

Le Oliva
Enviado por Le Oliva em 25/12/2018
Reeditado em 25/12/2018
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