Venturança.
Eis vibrante história de um Espírito aflito,
Com coração sapiente vindo do infinito.
Preso entre palavras dissonantes, coexiste,
Dentro do alarido polifônico, e insiste:
“Altruísmo, altruísmo, altruísmo”, profere o dito
Em aparente teimosia, porém com fito.
Em frente, defrontando pedras, não desiste.
Ao contrário, perdura perdoando, persiste:
“Amar ao próximo aproxima ambos do bem”,
Eis a ventura ao evitar danoso desdém.
Na ciranda das existências, encontra o chiste:
“Não se vive com pressa e sim com prece”.
Eis o consolo de alma nobre que esclarece:
“Em cenário de lágrimas não se ergue o riste”.