A DOR REPARTIDA
Vejo aqui dois pesos, uma medida.
Haja sinapses em meus neurônios,
A me pressionar feito mil demônios,
Buscando a sintaxe escondida.
Processos cognitivos sem fim.
Lado esquerdo do córtex cerebral,
Reforçando a conexão neural,
Faz a tradução tim-tim por tim-tim.
E a mensagem que chega a mim
Transparece sofrimento e dor,
Como sóe ser quando envolve amor.
Quem sabe por dois dividido assim
Este suplício, este dissabor,
Seja o tal fardo mais leve, enfim.
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Inspirado no dueto SANGRIA, dos poetas Dilton RB e Poeta Carioca.