DEIXA-TE VOAR...
Deixa-te voar mesmo no cimo da Lua,
Com asas de vento, no colchão de ternura.,
Com os teus braços doces, pela rua.
Onde o teu pé de cambaia perdura.
Deixa-te voar na estrela que amua,
Onde subiste no além sem censura,
Porque tu olhas o vento da vida nua,
Que trespassa o teu vértice que dura.
Deixa-te voar no caminho do Céu,
Onde Deus existe, na candura do véu,
Lá longe uma estrela então nos guia.
Deixa-te voar na elipse do Sol,
Onde um vulcão se estende no arrebol,
E o Poeta então mesmo se distinguia.
António Luís (Tólu)
Quinta-Feira, 13/12/2018