MEU VETO
Ainda não conseguiram me prostrar
Além da minha própria conta e permissão
Mas como tentaram, sem nunca hesitar...
Contudo meu pranto é de difícil obtenção
Antes dele vi maravilhas de fácil coleta
Tive-as abundantes e vulgares
Quando nunca rogava-me por uma oferta...
Enquanto sumia gentilmente por outros mares
E como quis cortejar e celebrar a perfeição...
Como fui célere em armar verdades...
Como quis ascender sem qualquer afeição
Porém nada ficou de tão obtuso projeto
Apenas uma vontade torpe e esmigalhada
Rendida ao meu próprio veto