SONETO DA PROFISSÃO DE FÉ
E nosso proferir da fé: "Eu creio",
então, prima secção do catecismo,
joias do Denzinger, o simbolismo,
são palavras que lutam como esteio.
Demorei em te ver sem meu cinismo,
mundano coração drogas bombeio,
agora que encontrei um sacro freio,
encherei este peito de batismo.
Voz clamante que ecoa do deserto,
paraíso traz, some pela areia,
no milagre do pão, o rumo certo.
No auge do sacrifício, lembra a ceia,
o sinal do deserto, então, liberto,
anuncia quem somos: mesa cheia.
E nosso proferir da fé: "Eu creio",
então, prima secção do catecismo,
joias do Denzinger, o simbolismo,
são palavras que lutam como esteio.
Demorei em te ver sem meu cinismo,
mundano coração drogas bombeio,
agora que encontrei um sacro freio,
encherei este peito de batismo.
Voz clamante que ecoa do deserto,
paraíso traz, some pela areia,
no milagre do pão, o rumo certo.
No auge do sacrifício, lembra a ceia,
o sinal do deserto, então, liberto,
anuncia quem somos: mesa cheia.