VOZES DA SOLIDÃO. (Expressionismo no soneto 10)
VOZES DA SOLIDÃO
(Expressionismo no soneto 10)
Não te espantes, vivo estou,
-Mesmo velho solitário,
Dou asas ao imaginário,
Nego-me ser o que sou...
Não me prendo ao que passou,
- Nem relíquia, nem sacrário-
Não me vejo como um templário,
Sempre atrás do que implantou...
Admiro a gaivota,
Obediente na rota,
A receitar o seguir...
No profundo azul turquesa,
A sabida natureza,
Aponta-nos o IR e VIR!
Niterói (Pendotiba), em 17.08.018.
Ronaldo Trigueiros Lima