VOZES DA SOLIDÃO. (Expressionismo no soneto 10)

VOZES DA SOLIDÃO

(Expressionismo no soneto 10)

Não te espantes, vivo estou,

-Mesmo velho solitário,

Dou asas ao imaginário,

Nego-me ser o que sou...

Não me prendo ao que passou,

- Nem relíquia, nem sacrário-

Não me vejo como um templário,

Sempre atrás do que implantou...

Admiro a gaivota,

Obediente na rota,

A receitar o seguir...

No profundo azul turquesa,

A sabida natureza,

Aponta-nos o IR e VIR!

Niterói (Pendotiba), em 17.08.018.

Ronaldo Trigueiros Lima

RONALDO TRIGUEIROS LIMA
Enviado por RONALDO TRIGUEIROS LIMA em 09/12/2018
Código do texto: T6522679
Classificação de conteúdo: seguro