TEMPO...
Diga-me! D'onde vem, pra onde vai
Sem pressa, sem razão para fugir
Pois, eu não tenho para onde ir,
Mas todo dia chega quando sai...
Diga-me! Quando, sem dizer-me um ai
A folha cai e o vento sem rugir
Apenas brisa passa por aqui
Contínua, da jornada se abstrai...
Dizendo-me, não diz de quase nada
É o mesmo, dia, noite e madrugada
Apenas sinto-o mais quando desperto...
Pela manhã parece-me tão lento
Na rapidez menor que o pensamento
Em três ponteiros, nunca te acerto...
Autor: André Luiz Pinheiro
07/12/2018