SOLITUDE

Cala-se inquieta a natureza, ao fim do dia..
Esperando o maestro reger os passarinhos...
Um arco-íris de sons da cor ao nosso ninho...
Na voz de nossas almas, ecoa a Ave Maria...

Assustou-me perceber, que todos se foram,
E o Sol alaranjado é o meu vislumbre final.
Entre mim e o horizonte, o silêncio mortal,
Dá motivo a solidão sem que me socorram...

Antecipa-se à noite, nuvens trazendo medo,
Minguando esperanças guardadas até agora...
E só quebra o silêncio, a criança que chora....

De repente ela sorrir e quebra meu segredo,
Transforma em poesia, e minh’alma decora.
E todos seus encantos, vão comigo embora...


   Jacó Filho



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