SONETO DO ALAÚDE AOS NOSSOS DIAS
E peguei-me sozinho, tanto assim,
numa voz posta em canto, que o alaúde,
coração nu, dedilha a finitude,
doutro tempo, o seu grito, meu confim.
Como um tempo outro dantes e amiúde,
do moderno na ação do espadachim,
fatiando este mundo até seu fim...
Que saudade de toda magnitude!!!
Eu te vejo, meu mundo persistente,
escondido do belo, bem no medo,
sequer vive e assim queda nesta enchente.
É um tchau ao Ocidente, seu segredo,
que pouquíssima gente agora sente,
mas que some, o Supino, do degredo.
(*) Link: https://youtu.be/bq126uwwOBo
E peguei-me sozinho, tanto assim,
numa voz posta em canto, que o alaúde,
coração nu, dedilha a finitude,
doutro tempo, o seu grito, meu confim.
Como um tempo outro dantes e amiúde,
do moderno na ação do espadachim,
fatiando este mundo até seu fim...
Que saudade de toda magnitude!!!
Eu te vejo, meu mundo persistente,
escondido do belo, bem no medo,
sequer vive e assim queda nesta enchente.
É um tchau ao Ocidente, seu segredo,
que pouquíssima gente agora sente,
mas que some, o Supino, do degredo.
(*) Link: https://youtu.be/bq126uwwOBo